abertura do estranhos encontros: o cinema, agora. falas de Laura Batitucci e Paulo Sacramento, no soberano.

19:00 até 00:00

 

No Soberano

Rua do Triunfo, 155

 

Conversa e Abertura do Festival

Convidamos vocês para celebrarem conosco a abertura do primeiro Estranhos Encontros: Festival de Cinema Independente de São Paulo. Para a ocasião, escolhemos um lugar emblemático que nos convida a lembrar do legado do cinema de invenção da cidade e da contribuição dos vários realizadores, produtores, críticos e técnicos que nos precedem.

Teremos duas falas de abertura, que refletem sobre o estado do cinema hoje, expandido as possibilidades e também o território da luta. Laura Batitucci da Cinelimite e também da Cinemateca Portuguesa faz a primeira fala, seguida pelo nosso realizador homenageado desta edição, Paulo Sacramento.

Venha celebrar conosco o cinema independente em São Paulo. Esperamos vocês!

 

Laura Batitucci

Técnica de laboratório cinematográfico fotoquímico e digital, produtora e pesquisadora na área do audiovisual. Graduada em Cinema pela Universidade Federal Fluminense, onde colaborou com o Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual (LUPA-UFF) na curadoria e produção da “Exposição de equipamentos cinematográficos históricos no Festival de Cinema do BRICS”, e na recepção e catalogação do espólio fílmico de Esdras Baptista. Hoje vive em Lisboa e trabalha na equipe do laboratório de restauro de filmes no Arquivo Nacional da Imagem em Movimento (ANIM) da Cinemateca Portuguesa. Faz parte do Laboratório da Torre, laboratório de práticas artísticas e visuais, no Porto, onde realizou residência em 2022 no âmbito do projeto SPECTRAL, co-financiado pela União Europeia. Também é diretora executiva da Cinelimite, uma organização brasileira sem fins lucrativos dedicada à exibição, distribuição e digitalização do cinema brasileiro, com foco especial em filmes órfãos, caseiros, de pequeno formato e não comerciais.

 

Paulo Sacramento

Formado em Comunicação Social com habilitação em Cinema pela ECA/USP, ele fundou a produtora Paraísos Artificiais em 1992 (que em 1996 se tornou Olhos de Cão). Sua trajetória é marcada pela atuação multifacetada como diretor, produtor e montador. Dirigiu e montou os curtas experimentais AVE (1992) e Juvenília (1994), e posteriormente o aclamado documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro (2004), além dos longas de ficção Riocorrente (2013) e O Olho e a Faca (2018). Como produtor e montador, deixou sua marca em filmes fundamentais do cinema brasileiro, como Amarelo Manga(2002), A Concepção (2006) e Encarnação do Demônio (2008). Sua expertise em montagem também está presente em obras de diretores consagrados, como Cronicamente Inviável (2000), Quanto Vale ou é por Quilo? (2004), Chega de Saudade (2008) e É Proibido Fumar (2009), entre outros. Além da produção cinematográfica, assumiu cargos de liderança, como a presidência da ABD-SP (1997), foi professor de Montagem na ECA/USP (2008) e integrou o conselho consultivo da Cinemateca Brasileira (2010-2015). Dedicou-se também à preservação da memória do cinema, coordenando a remasterização de obras de Aloysio Raulino e Jairo Ferreira, e a reedição do livro “Cinema de Invenção”. Entre 2021 e 2022, liderou o ambicioso restauro em 4K de dez filmes de José Mojica Marins, projeto lançado mundialmente em box de Blu-ray. Desde 2022, dirige e cura a mostra “50 Anos Depois”, em parceria com a Cinemateca Brasileira.

apoiadores: