25/09
14:00 até 15:30
No Centro Cultural São Paulo
Mesa de Discussão
A função do programador é essencial para o ecossistema do cinema. Mesmo assim, essa profissão é pouco reconhecida e seu trabalho pouco debatido. Raramente atuar como programador é um horizontes visto como possível para jovens que querem trabalhar no meio do cinema. Para discutir o estado da programação dos cinemas de repertório em São Paulo hoje, e da própria atividade, convidamos programadores do Centro Cultural São Paulo, Instituto Moreira Salles, Cinusp e Centro Cultural Banco do Brasil. Qual a realidade e projeto dessas salas hoje? Que desafios enfrentam e que tipo de programação perseguem?
Mediação de Carolina Azevedo, programadora do Estranhos Encontros.
Participantes
Célio Franceschet (Centro Cultural São Paulo): diretor, roteirista e curador de cinema. No momento finaliza seu primeiro longa-metragem, “Seu Pai é Problema Meu”, e prepara o seu primeiro longa-metragem de ficção, além de dirigir peças publicitárias e videoclipes para bandas independentes de rock. É formado em Audiovisual pela Universidade de São Paulo. Finalizou o Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais na Universidade de São Paulo. Atualmente é curador de cinema do Centro Cultural São Paulo.
Carlos Gabriel Pegoraro (Centro Cultural São Paulo): realizador e curador de cinema. Atua em diversas áreas como montador, fotógrafo e diretor. Possui Bacharel em Cinema Audivisual pela Universidade Anhembi Morumbi. Estagiou na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo entre 2015 e 2016 como programador de cinema e em 2017 foi efetivado como curador no Centro Cultural São Paulo. Produziu as mostras Jonas Mekas Sesc SP – 2018, Os 100 Anos De Pasolini – 2022 e Programa Maya Deren – 2022.
Marcia Vaz (Instituto Moreira Salles): supervisora de programação e curadoria de cinema do Instituto Moreira Salles, onde coordenou retrospectivas de nomes como Marlon Riggs, Billy Woodberry, Ida Lupino, Adirley Queiroz e Jorge Bodanzky. Com formação em Audiovisual pela UNESP e mais de 20 anos de experiência, desenvolveu projetos em instituições como a Cinemateca Brasileira, o MIS, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a Bienal Sesc_Videobrasil, o Festival Curta Kinoforum, a SPCine e o Pivô Arte e Pesquisa.Em 2025, foi uma das contempladas do programa de residência Courants du Monde, um intercâmbio institucional promovido pelo Ministério da Cultura da França, durante o qual pesquisou a Cinemateca Ideal dos Filmes e Subúrbio do Mundo, idealizado pela cineasta Alice Diop, nos Ateliers Médicis e no Centre Georges Pompidou, em Paris. É parecerista para a Firelight Media (EUA) e integrou comitês de seleção e júris de festivais como Mix Brasil, Ecofalante, FIM, CitronelaDoc, ComKids e El Ojo Cojo (Espanha). Coproduziu o documentário Gyuri (2018), sobre Claudia Andujar e a luta Yanomami.
Thiago de André (Cinusp): doutor em Cinema Digital pela ECA/USP, com pesquisa ligada à exibição de cinema e sua recepção. Possui carreira como professor universitário e na produção e pós-produção de filmes e festivais e mostras de cinema. Já supervisionou a programação e produção de mais de 250 mostras de cinema. Desde 2011 é coordenador do CINUSP (Cinema da USP).
Cláudio Mattos (Centro Cultural Banco do Brasil): administrador com especializações em marketing, comunicação e artes visuais, Cláudio Mattos tem mais de 20 anos de experiência em gestão cultural, marketing, comunicação e gestão de pessoas. Atualmente, é gerente geral do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo e, antes, esteve à frente da área de programação do CCBB Brasília.
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